sábado, 25 de junho de 2011

FILMES DO CORAÇÃO - PARTE 11

ALL THAT JAZZ+

CAGED=

CHICAGO
COMENTÁRIO:
“Estados Unidos invadiram o Iraque! Precisamos de filmes leves! Foi só por isso que Chicago ganhou o Oscar!”
Que argumento estúpido.
Chicago é uma adaptação do musical de Bob Fosse (que dirigiu All That Jazz) e conta a história de Roxie Hart (Renne Zellwegger, de A Enfermeira Betty), aspirante a estrela que mata o amante e, na cadeia, aproveita a fama para ficar famosa. Lá, encontra sua ídola Velma Kelly (Catherine Zeta-Jones, de A Máscara do Zorro) e utiliza os seviços do advogado picareta Billy Flinn (Richard Gere, de Uma Linda Mulher).
Um dos maiores méritos do filme é a concepção dos números musicais. Tudo acontece na cabeça de Roxie, que transforma as situações do cotidiano em sequências que acontecem num palco imaginário de cabaré.
Desta forma, uma entrevista coletiva, um julgamento e a confissão de suas companheiras de cela viram luxuriantes números musicais. Puro "Razzle-Dazzle", como canta Billy Flin.
Adoro Renne, mas o filme é mesmo de Catherine. Sua Velma Kelly é esfuziante e dramática. Uma diva de verdade. Ela sem dúvida mereceu o Oscar de coadjuvante.
Destaque também para John C. Reilly (As Horas) como o marido de Roxie, Sua interpretação patética rende o memorável e melancólico número "Mr. Cellophane".
Quanto ao Oscar daquele ano: Gangues De Nova York? (Sorry, Scorcese. O filme só tem Daniel Day-Lewis). O Pianista? (Não. Rendeu a Polanski o Oscar de diretor, mas definitavente pelo filme errado). O Senhor dos Anéis – As Duas Torres? (Embora seja meu favorito da trilogia, tá longe, gente...). Resta As Horas, o único filme que poderia ter ganho e eu ainda adoraria. É um filmaço, mas falarei dele outra hora).
Ou seja: O musical estava de volta, e em grande estilo. Chicago ainda é uma referência quando se fala em musicais modernos. E o mundo não precisa estar em guerra pra ele ser incrível.

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