quinta-feira, 28 de julho de 2011

AVENTURA - PARTE 24

ROCKETEER+

OS CAÇADORES DA ARCA PERDIDA+

O RESGATE DO SOLDADO RYAN=

CAPITÃO AMÉRICA - O PRIMEIRO VINGADORCOMENTÁRIO:
E chegou o último filme da Marvel antes do esperado Os Vingadores.
O Capitão América sempre pareceu o personagem mais difícil de adaptar para as telas de forma vendável para o resto do mundo. Afinal, ele representa... a América.
Pois o filme consegue consegue evitar com o louvor este estigma e não é, em momento algum, americanóide.
Na trama, passada em plena 2a Guerra Mundial, o jovem e franzino Steve Rogers (Cris Evans, que já foi o Tocha Humana do Quarteto Fantástico) se voluntaria para um experimento do governo e se torna um supersoldado. Agora ele precisa enfrentar o vilão nazista Caveira Vermelha (Hugo Weaving, de Matrix) e salvar o mundo.
Como é divertido odiar os nazistas, não é? Tarantino e Bastardos Inglórios que o digam...
Hugo Weaving delicia-se na composição de um vilão de sotaque engraçado, rosto deformado e muita, mas muita maldade no coração.
Já Cris Evans apresenta um herói que transborda dignidade sem se tornar chato.
Aliás, “chato” é uma palavra que passa longe do filme.
O diretor Joe Jhonston (que deve ter sido contratado para este filme devido ao ótimo Rocketeer) entregou um filme ágil, engraçado e emocionante, digno de uma matinê dos bons tempos do Indiana Jones.
A direção de arte transborda elegância, misturando aos cenários dos anos 40 as mais divertidas parafernálias “modernas” (muitas alavancas são puxadas e empurradas. Adoro alavancas).
Vale comentar também a ótima sequência que, em poucos minutos, narra toda a jornada do pobre Rogers como garoto-propaganda dos bônus de guerra. Hilariante... a música propagandista é ótimo.
É de se admirar o cuidado que a Marvel tem em construir um universo único, apresentando diversas referências à seus outros filmes, porém sem exigir do espectador leigo este conhecimento para a compreensão da história. Para os fãs, é um deleite encontrar todas as citações.
Enfim, diversão garantida com qualidade. Aproveite, pois agora só tem Marvel em 2012.

Um comentário:

  1. Acho que ao abordar o personagem não há como fugir de um certo americanismo, afinal é um soldado patriota. Mas, o filme consegue tratar a questão com bom humor e enfatizar as motivações pessoais, além das nacionalistas e evitar o ridículo em que muitas vezes ele recaiu nos HQs.

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