
TRANSFORMERS

FALCÃO - O CAMPEÃO DOS CAMPEÕES

GIGANTES DE AÇO

Num futuro próximo, onde o boxe não existe mais, Charlie (Hugh Jackman, o Wolverine em pessoa) participa de campeonatos de luta entre robôs. Falido, ele descobre que a mãe de seu único filho (de 11 anos) morreu e ele precisa tomar conta do garoto. Max (o ótimo Dakota Goyo) é teimoso como o pai, e apaixonado por robôes na mesma medida. Juntos eles irão se tornar estrelas do esporte, enquanto lidam com suas diferenças.
Parece uma baba, não é? A diferença está em alguns detalhes.
Um deles é a química espetacular entre Jackman e Goyo. Suas discussões, brincadeiras, brigas e momentos de ternura tem uma autenticidade pouco vista em filmes do estilo "pai e filho".
O garoto apresenta um brilho no olhar que torna impossível não se apaixonar. E rapidamente nota-se que Jackman também não conseguiu resistir.
Em seguida, temos o diretor. Levy abandona um pouco a mediocridade para criar um longa envolvente e dinâmico, atingindo seu ápice nas lutas de robôs.
Estas, aliás, são incríveis. Os robôs são perfeitamente realistas e seus embates me fizeram pular da cadeira para torcer.
Temos os vilões humanos de sempre, uma dupla composta por uma russa e um japonês. Ambos atuam o tempo todo no módulo "personagem fria". às vezes soam mais falsos do que os robôs em cena. No final, se tornam engraçados (o que deve ter sido a idéia).
Ação, humor, um pouco de drama e grande cumplicidade entre seus protagonistas.
Gigantes de Aço tem tudo isso, firmando-se como um dos melhores blockbusters-sem-cérebro (e ele até tem algum) de 2011.
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