quarta-feira, 30 de novembro de 2011

ANIMAÇÃO - PARTE 16

A MARCHA DOS PINGUINS+

VEM DANÇAR COMIGO+

A FUGA DAS GALINHAS=

HAPPY FEET 2
COMENTÁRIO: Eu não gosto do primeiro Happy Feet. Apesar do visual elaboradíssimo e da fofura inerente aos pinguins, o filme apresentava longos números musicais que não faziam a história andar (pra mim, isso é a morte de um musical) e um terceiro ato tão enrolado que me deixou beirando o desespero.
Mas fez muita grana, ganhou o Oscar de animação (tirando de Carros, da Pixar), e a continuação era óbvia.
Em HappyFeet 2, o pinguim Mano agora tem um filho, Erik, que não gosta nem de cantar nem dançar. Quando ele conhece um pinguim voador que torna-se seu ídolo, Mano lutará para recuperar a admiração do filho. No meio disso tudo, o aquecimento global causa uma movimentação nos icebergs que acaba prendendo todos os pinguins numa armadilha mortal. E ainda temos uma dupla de krills (aqueles minúsculos camarõezinhos que, como aprendemos em Procurando Nemo, são o alimento das baleias) procurando seu lugar no mundo.
Muita coisa, não é? Pois é...
Um dos maiores acertos da produção é ter filhotes fofos do começo ao fim. FILHOTES DE PINGUIM SÃO MUITO ADORÁVEIS.
As canções também se integram melhor à narrativa, e são melhor escolhidas.
A dupla de krills (dublada com gosto por Brad Pitt e Matt Damon) rouba a cena, numa citação descarrada ao esquilo Scrat de A Era do Gelo. A jornada deles apresenta algumas discussões interessantes sobre individualidade e "fazer a diferença".
O problema principal continua sendo a historia. Escrito por quatro pessoas, o roteiro não dá conta de todas as tramas que quer desenvolver. Isso resulta num tratamento raso para todas elas.
O visual acachapante do filme enche os olhos, mas logo paramos de nos importar com o que está acontecendo.
Essa confusão resulta no desperdício de vozes divertidas como Sofia Vergara (Modern Family) e de Robin Williams (Uma Babá Quase Perfeita)
Pelo menos mais curto que o anterior, Happy Feet 2 decepciona pelo fato de ser, após meia hora, completamente desinteressante.
Mas é adoravelmente fofo.

Nenhum comentário:

Postar um comentário