quinta-feira, 11 de julho de 2013

AVENTURA - PARTE 45

SUPERMAN II
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ALIENS - RESGATE
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OS VINGADORES
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A ÁRVORE DA VIDA
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TRANSFORMERS - A VINGANÇA DOS DERROTADOS
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O HOMEM DE AÇO

CRÍTICA: A briga entre as editoras Marvel e DC parecia ganha. Enquanto a primeira está consolidada com o sucesso de Homem de Ferro, Thor e Os Vingadores, a segunda (tirando a prestigiosa e rentável franquia Batman) solta uma bomba atrás da outra: Mulher-Gato e Lanterna Verde são horríveis. E tem Superman - O Retorno, tentativa de 2006 para trazer o herói de volta às telas. Apesar de ser uma bela homenagem aos filmes clássicos, a produção não agradou pela falta de ação e de carisma do novato Brendan Routh. Agora temos a nova tentativa da Warner Bros: O Homem de Aço.
A trama reconta as origens do herói desde a destruição de Kripton. Já na Terra, Kal-El (Henry Cavill, de Imortais) vaga errante tentando encontrar seu lugar entre a humanidade. Quando a ameaça do General Zod (Michael Shannon, da série Boardwalk Empire) coloca o planeta todo em risco, o herói precisa escolher entre a raça humana e a sua própria.
O diretor Zack Snider (de 300 e Watchmen) contou com a consultoria de Christopher Nolan (diretor dos recentes filmes do Batman) para tornar seu filme mais "realista". A opção mostrou-se feliz, uma vez que todos os detalhes que explicam coisas curiosas (porque ele consegue voar, por exemplo) tornam todo o universo do herói mais palpável e verossímil.
A escolha do elenco mostrou-se também muito acertada. Cavill É o Superman. Sua interpretação dá a Kal-El integridade e força, além de nuances dramáticas que tornam o herói mais... humano.
Shannon se esbalda com um vilão que tem motivações de verdade, tornando Zod algo mais do que "um louco que quer explodir tudo".
Também sobram bons momentos para Amy Adams (de Os Muppets) como um esperta e intrépida Lois Lane, Russell Crowe (Gladiador) como o Jor-El e Diane Lane (Noites de Tormenta) como Martha Kent.
Surpreendente é a sensível e delicada interpretação de Kevin Costner (Dança com Lobos) como Jonathan Kent, o pai terráqueo do Superman e que protagoniza algumas das cenas mais emocionantes da produção.
Um dos grandes trunfos do roteiro é sua abordagem intimista e delicada dos conflitos de Kal-El e suas dúvidas sobre qual caminho tomar, com os primeiros dois terços do filme desenvolvendo a situação de maneira sensível.
Não que o filme padeça de falta de ação. O filme tem MUITA ação, presente desde a primeira cena.
Aí chega o terceiro ato, e a coisa perde um pouco a mão. Temerosos da acusação de "falta de ação" que caiu sobre Superman - O Retorno, os produtores aparentemente resolveram ir pelo caminho inverso no clímax da aventura.
Claro que uma grande destruição é justificada. Afinal, estamos falando de deuses na Terra, criaturas com força descomunal se enfrentando e acabando com tudo que vêem pela frente.
O problema é quando a ação atinge um patamar tão absurdamente grande que não existe mais para onde ir. Quando este momento chega, a sensação é de uma espécie de "anestesia" que prejudica a emoção da batalha.
Um defeito perdoável quando percebemos que Superman encontrou, aparentemente, o caminho certo.
Releve algumas mudanças da mitologia oficial do herói e curta uma aventura empolgante e emocionante.
Depois é só aguardar pela já prometida sequência e pelo esperadíssimo filme da Liga da Justiça, que pretende unificar o universo da DC como Os Vingadores fez pela Marvel.
Aí sim a briga vai ser boa.

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