domingo, 26 de fevereiro de 2012

DRAMA - PARTE 26

AS TORRES GÊMEAS
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MELHOR É IMPOSSÍVEL

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O CÓDICO DA VINCI
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TÃO FORTE E TÃO PERTO
COMENTÁRIO: O diretor Stephen Daldry está indo por um caminho muito perigoso. Brilhou com Billy Elliot, arrasou em As Horas, pesou a mão um pouco com O Leitor e chutou o balde do melô com este Tão Forte e Tão Perto.
Na trama, o jovem Oskar (Thomas Horn) perdeu seu pai (Tom Hanks, de Forrest Gump) no 11/09 e embarca numa busca que, acredita ele, foi armada por ele antes de morrer. Munido de uma chave e um sobrenome, o garoto vai enfrentar todos os seus medos, manias e ansiedades para encontrar o dono da chave e resolver o mistério que, acredita ele, irá conectá-lo novamente com a figura paterna ausente.
A premissa é boa, e dizem que o livro é excelente.
A aventura de Oskar por uma Nova Yorque ainda chocada pelos acontecimentos de 2001 é um prato cheio para a emoção genuína, principalmente quando você tem atores do calibre de Sandra Bullock (Um Sonho Possível), Viola Davis (Dúvida) e Max Von Sydow (O Exorcista) como coadjuvantes.
Porém, o verborrágico-maníaco-compulsivo Oskar só consegue nos afastar de qualquer emoção. O personagem transforma-se rapidamente numa mistura do Dr. House, Monk e Sheldon (da série The Big Bang Theory), o que torna insuportável ouvir a sua voz após 40 minutos de projeção. E como se o falatório não fosse suficiente, ele ainda por cima narra o filme.
Os poucos minutos onde Oskar cala a boca sao os melhores, com destaque para a delicada presença de Von Sydow como um personagem mudo.
É impossível não se irritar com a chatice do personagem.
E, por incrível que pareça, quem brilha é Sandra Bullock. No papel da mãe de Oskar, a atriz apresente um desempenho contido, sofrido e impressionante, mesmo tendo um punhado de cenas. Foram as únicas onde me emocionei de verdade.
Apelativo e sentimentalóide, Tão Forte e Tão Perto é garantia na futura programação de um Super-Cine qualquer.

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