sábado, 12 de maio de 2012

AVENTURA - PARTE 35

ENCOURAÇADO POTEMKIM
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TRANSFORMERS
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COWBOYS DO ESPAÇO
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BATTLESHIP - BATALHA DOS MARES
CRÍTICA: Depois da moda dos filmes baseados em brinquedos da Disneylândia (Piratas do Caribe, Mansão Mal-Assombrada) e filme baseados em brinquedos (Transformers, G.I. Joe), chegou a hora dosfilmes baseados em jogos de tabuleiro! E Battleship - Batalha dos Mares é o primeiro da leva.
A trama é uma baba: Frota de navios de guerra em exercício é pega de surpresa por um grupo de naves alienígenas que pretende conquistar a Terra (jura?) e, presos num campo de força, somente eles podem derrotar o inimigo e salvar o dia.
Admito que o filme é melhor do que eu esperava.
Depois de um início sonolento (afinal, precisamos de personagens humanos com "conflitos" para torcer, né?), a ação é initerrupta e, na maior parte do tempo, muito divertida.
Digo na maior parte do tempo porque um terço do filme não se passa no mar. Tem um núcleo de personagens em terra tentando impedir que os aliens usem uma base de comunicações. Aliás, esse deveria ser o núcleo "cômico. Mas não funciona. O personagem "nerd" é só muito, mas muito irritante.
Melhor sorte e carisma tem o pessoal dos barcos. Temos Taylor Kitsch (o John Carter), Alexander Saskzargdarkdarsgk (pausa para respirar) arghkargzarght (da série True Blood) e até a cantora Rihanna (em sua estreia como atriz). Tem também o sempre digno Liam Neeson (do vindouro Batman - O Cavaleiro das Trevas Ressurge), aqui pagando as contas num papel sem relevância nenhuma na trama.
O roteiro é muito feliz quando a batalha se transforma num jogo de estratégia, e abandona por alguns instantes a barulheira das explosões. São ótimas as referências que o visual do filme faz ao jogo, como o formato das bombas e a tela de radar que vira um tabuleiro.
Também é muito perspicaz a sacada de tornar americanos e japoneses aliados e de passar a trama na região de Pearl Habor (Tem um filme sobre esse conflito entre americanos e japoneses durante a Segunda Guerra Mundial. Chama-se Pearl Harbor. Não veja. É péssimo). É um espaço para os americanos amenizarem as profundas feridas que envolvem o local e também de parecer mais simpáticos aos mercado internacional.
O clímax também é muito bem bolado, numa batalha quase que totalmente "analógica" e embalada ao som da AC/DC.
Ou seja: apesar da barulheira, Battleship é bem melhor que o último Transformers (afinal, são filmes dos mesmos produtores e eu esperava um desastre de proporções bíblicas). Dá pra se divertir e ficar até o fim sem ter um ataque epiléptico.
Agora é ficar na torcida pra alguém ter a brilhante ideia de adaptar o Pula-Pirata para as telonas...

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