ANIMAÇÃO - PARTE 20

REINO DOS FELINOS

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O MAIOR ESPETÁCULO DA TERRA

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FÉRIAS FRUSTRADAS NA EUROPA

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MADAGASCAR 3 - OS PROCURADOS

CRÍTICA: As animações da Dremaworks não tem grandes ambições artísticas. Diferentemente da Pixar (com Procurando Nemo, Up e Toy Story), animações como Shrek, Kung-Fu Panda, Como Treinar seu Dragão e a própria série Madagascar não tem o objetivo de causar uma experiência emocional intensa. Elas querem apenas divertir. Uma hora e meia de piadas e alguma lição de moral para as crianças. Nada de errado nisso, porque eles são ótimos no que fazem (a única exceção é o chatinho O Espanta-Tubarões).

Em Madagascar 3 - Os Procurados, o grupo de amigos selvagens formado pelo leão Alex, a zebra Marty, a girafa Melman e a hipopótamo Glória partem para Monte Carlo e entram para um circo que supostamente pode levá-los de volta para Nova York (se sua turnê pela Europa fizer sucesso). No caminho, uma malvada agente do controle de animais francesa pode pôr tudo a perder.

O ritmo é frenético desde o início. Não existe apresentação de personagens (desnecessária neste caso) e logo a ação e o humor estão correndo soltas. Aliás, o ritmo das piadas é tão alucinante que lembra as animações clássicas do Chuck Jones (criador do Pernalonga e outros personagens da Warner), recheando as cenas de piadas paralelas.

O melhor continua sendo o grupo de pingüins. Donos até de uma série própria na Nickelodeon, são deles as melhores piadas do filme. Claro que sobram muitas risadas para todos, incluindo o maluco Rei Julien (que sim, canta “Eu eu me remexo muito”) e os novos personagens.

A vilã Dubois também é um achado. Muito francesa, violenta e obcecada, ela exala vilania e até protagoniza um inusitado número musical.

O clímax do filme é tão intenso nas suas cores que pode causar ataques epilépticos nas pessoas mais sensíveis. Não vi o filme em 3D, mas se fiquei tonto na versão 2D, posso só imaginar.

Frenético, divertido e colorido, Madagascar 3 até conclui a jornada dos personagens, mas deixando portas abertas para uma parte quatro.  A julgar pela bilheteria que este aqui vem fazendo, não deve demorar...