segunda-feira, 3 de setembro de 2012

TERROR - PARTE 17

... E O VENTO LEVOU
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DRÁCULA
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BATMAN BEGINS
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INDEPENDENCE DAY
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ABRAHAM LINCOLN - CAÇADOR DE VAMPIROS
CRÍTICA: O que seria do cinema se as pessoas não tivessem ideias malucas? Se alguém não tivesse pensado coisas como: "E se houvesse uma porta para a mente do ator John Malkovich"? (Quero Ser John Malkovich) "E se houvesse um faroeste passado no espaço sideral?" (Star Wars) "E se vampiros brilhassem como purpurina?" (Tá, essa ideia é ruim. Mas vocês entenderam...). A arte (em geral, não só o cinema) precisa de ideias malucas. Por isso alguém pensou: "E se o famoso presidente americano Abraham Lincoln fosse, secretamente, um caçador de vampiros?" Daí surgiu o livro Abraham Lincoln - Caçador de Vampiros, de Seth Grahame-Smith (que escreveu o roteiro de Sombras da Noite), que aqui torna-se um filme nas mãos do diretor Timur Bekmambetov (O Procurado) e do produtor Tim Burton (Alice no País das Maravilhas).
A trama mostra toda a vida do presidente (interpretado por Benjamin Walker, de A Conquista da Honra. Ele parece, porém, um jovem Liam Neeson) e como importantes fatos históricos estariam envolvidos numa conspiração vampiresca para o domínio do mundo.
Eu não entendo muito de história americana, mas fatos pontuais como a famosa Batalha de Gettysburg e a rivalidade entre o norte e o sul do EUA fazem o pano de fundo sem prejudicar a compreensão das coisas.
 Afinal, o que queremos aqui são cenas legais envolvendo vampiros estilosos e o famoso presidente barbudo.
E isso o filme tem de sobra. Desde o treinamento com seu machado até o clímax, o filme sustenta-se através de diversas cenas cheias de maneirismos visuais divertidos (afinal, é o diretor de O Procurado e da saga russa Guardiões da Noite que está no comando). Ponto para o 3D, que aqui prova-se de excelente valia, gerando momentos de tirar o fôlego nos embates entre as criaturas da noite (e do dia, neste caso) e os heróis humanos.
Um momento já entra para a história (pelo menos para a minha): a luta de Lincoln com um vampiro durante o estouro de uma manada de cavalos (é manada mesmo? Ou é bando? Nunca pensei no coletivo de cavalos antes...) resulta numa das cenas mais bizarras e engraçadas que vi nos últimos tempos. A cena é tão amalucada que parece um desenho animado do Pernalonga.
E não há problema algum nisso! Afinal, estamos falando de um presidente que caça vampiros! Então deixe o cinismo em casa e entregue-se de corpo e alma para uma experiência que pode não ser perfeita (o filme tem uma barriga logo após o fim do segundo ato), mas que diverte com uma sucessão de absurdos (o clímax é delirante) que não param de se acumular.
E tem uma deixa para a sequência que... bom, só vendo pra acreditar.

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