sábado, 20 de outubro de 2012

TERROR - PARTE 18

A BRUXA DE BLAIR
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HACKERS - PIRATAS DE COMPUTADOR
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A PROFECIA
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ATIVIDADE PARANORMAL 4
CRÍTICA: Outubro se tornou sinônimo da franquia Atividade Paranormal. E convenhamos... é muito fácil soltar um filme todo ano quando cada um deles parece custar 20 reais, não é? Claro que esta estética barata se mostrou um dos grandes trunfos da série, visto que a bilheteria dos filmes só aumenta.
Porém, esse fator também pode jogar contra. Se o terceiro filme conseguiu inovar levando a história para os anos 80 e usando os primórdios do VHS, agora tudo se passa nos dias atuais (2011).
Na trama (que retoma os acontecimentos da segunda parte), a adolescente de 15 anos Alex começa a estranhar o comportamento do garotinho de seis anos da casa ao lado, Robbie. Com a ajuda do namorado/amigo Ben, eles encontram maneiras de gravar os acontecimentos para registrar os fenômenos. E, obviamente, o medo se instala.
Ben é um hacker que consegue fazer com que todos os computadores da casa filmem tudo o que está acontecendo mesmo quando desligados. Essa justificativa para toda a filmagem seria plausível se os enquadramentos não fossem sempre tão perfeitos e arrumadinhos. Isso tira um pouco da credibilidade e da "crueza" dos registros. Quando Alex usa seu telefone para filmar a coisa fica mais verossímil
Não há grandes novidades na estética, exceto pela excelente ideia da sala do Kinect, que cria ótimos momentos de pavor. Aliás, os diretores deste capítulo sabem muito bem como manipular o tempo e extrair o máximo de tensão em diversas cenas. Toda a sequência da faca na cozinha é de deixar qualquer um se retorcendo na cadeira.
Outro ponto positivo são as referências a O Iluminado, A Hora do Pesadelo e até O Fantasma da Ópera (tá, talvez esse último seja exagero meu. Veja o filme e me diga se concorda).
As reviravoltas estão lá (embora bem previsíveis), e não tem nada mais assustador que crianças bizarras. E este filme tem DUAS!
A conclusão do filme, como sempre, deixará muita gente irritada por ser... inconclusiva. Isso, porém, é uma característica da franquia. Particularmente, acho que desta vez a recompensa ao espectador foi muito pequena, visto que o excelente clímax do terceiro filme me fez esperar muito mais.
Resumindo: o filme atinge seu intento de criar tensão e dar uns bons sustos, mas não acrescenta nada visualmente nem amplia de maneira satisfatória a mitologia criada pela franquia.
Esse é, sem dúvida, o maior desafio para os roteiristas das próxima parte. Atividade Paranormal 5 deverá estrear em... outubro, claro.

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