quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

COMÉDIA - PARTE 57

MELHOR É IMPOSSÍVEL
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PEQUENA MISS SUNSHINE
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VEM DANÇAR COMIGO
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O LADO BOM DA VIDA
CRÍTICA: Já temos o "pequeno filme indie simpático de 2013". Seguindo a tradição de produções como Juno e Pequena Miss Sunshine, este O Lado Bom da Vida traz uma leva de personagens carismáticos e disfuncionais que vão, de alguma maneira, encontrar seu lugar no mundo e se entender.
A trama acompanha o jovem Pat (Bradley Cooper, de Se Beber Não Case), um cara bipolar que acaba de sair de oito meses de reclusão numa clínica após um surto de fúria que resultou na sua separação da esposa Nikki. Morando com os pais, ele conhece Tiffany (Jennifer Lawrence, de Jogos Vorazes), uma mulher agressiva que tem dificuldades em superar a morte do marido. Os dois acaba desenvolvendo uma relação que supera o estranhamento inicial e leva-os a um projeto em comum.
O diretor David O. Russel (O Vencedor) é extremamente hábil na condução da narrativa, tirando ótimas interpretações do elenco e filmando as longas discussões (o roteiro é cheio de boas tiradas) das personagens de maneira que parece nos inserir na própria ação.
O elenco está extremamente à vontade, rendendo deliciosas performances. Cooper e Lawrence tem uma química impressionante e brilham em seus papéis. Confesso que inicialmente achei suas personagens um pouco irritantes, mas logo fui conquistado pelo talento dos intérpretes.
O elenco coadjuvante tem boas participações Jacki Weaver (Reino Animal) e Chris Tucker (A Hora do Rush), além de um ótimo trabalho de Robert De Niro (Táxi Driver). É um alívio vê-lo num bom papel após todos os execráveis Entrando Numa Fria.
Agradável, divertido e redentor, O Lado Bom da Vida fará você sair do cinema se sentindo muito bem, como que "acreditando que todos tem seu lugar no mundo". Mas aí você lembrará da quantidade de prêmios que o filme tem recebido e vai se perguntar: "O filme é isso tudo mesmo?"

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