sexta-feira, 12 de abril de 2013

SUSPENSE - PARTE 17

CELULAR - UM GRITO DE SOCORRO
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UM DIA DE LOUCO
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O SILÊNCIO DOS INOCENTES
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CHAMADA DE EMERGÊNCIA
CRÍTICA: É perfeitamente possível se divertir com este Chamada de Emergência. Basta você relevar uma série de fatores.
A trama acompanha uma atendente do 911 chamada Jordan (Halle Berry, a Tempestade da franquia X-Men), traumatizada depois que um erro seu custou a vida de uma jovem apanhada por um serial-killer. Seis meses depois, ela tem a chance de salvar Casey (Abigail Breslin, de Pequena Miss Sushine) do mesmo destino.
A primeira coisa que precisa ser relevada é a canastrice do elenco. Berry (que ganhou um Oscar por A Última Ceia) exercita sua cara de assustada durante 90% do filme. O ator Mikael Eklund (vindo da tv) também é só caras e bocas como o vilão Michael. Já Breslin passa metade do filme chorando no escuro.
Também é preciso relevar as firulas visuais que o diretor Brad Anderson (diretor de séries de tv como The Killing e do bizarro O Operário) impõe ao longa. São frescuras desnecessárias que deveriam "valorizar" certos momentos mas que não agregam em nada.
A primeira hora da produção, porém é bem sucedida na criação de tensão e suspense. Temos Casey presa no porta-malas e Jordan ao telefone, buscando ajudá-la a escapar enquanto a polícia tenta encontrá-la. Várias tentativas frustradas da garotas geram alguns momentos genuínos de bom suspense e o filme vai bem, mesmo quando alguns momentos "dramáticos" entre as duas aparecem para diminuir o ritmo.
Releva-se também o fato de que o celular usado por Casey NUNCA falha e NUNCA fica sem bateria. Até aí tudo bem, pois todo celular de filmes é assim... Um milagre tecnológico!
Mas é na meia hora final que a coisa realmente desanda.
Quando a polícia fica sem pistas, Jordan (num acesso de coragem/burrice típico deste tipo de filme) parte sozinha para o suposto esconderijo de Michael.
Além da atitude questionável da protagonista, é preciso também relevar o fato de que ela revela-se melhor investigadora que toda a equipe da polícia de Los Angeles, encontrando pistas que aparentemente passaram em brancas nuvens.
Nem vou comentar o clímax, mas obviamente Jordan entrará num corpo-a-corpo com Michael em sua tentativa de salvar Casey.
Como eu disse acima, é possível curtir o filme se você for capaz de ignorar a sucessão de "forçadas de barra" que a história joga para cima da plateia. Você pode até apreciar a conclusão, que apresenta um desfecho pelo menos razoavelmente original para a trama (fiquei realmente surpreso). Será uma sessão prazerosa e despretensiosa.
Do contrário, pode ser uma tortura.

Dica importante: Não veja o trailer. Ele conta o filme INTEIRO!


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